Pessoas com TDAH têm QI alto?
Por que pessoas com TDAH são um grupo superdotado?
Você descobrirá depois de ler este artigo!
O conteúdo do artigo concentra-se principalmente nos seguintes tópicos:
01 Por que o TDAH dá às pessoas a impressão de “QI alto”?
02 Qual o nível de QI do TDAH juvenil?
03 Nível de QI do TDAH adulto?
01 Por que o TDAH dá às pessoas a impressão de “QI alto”?
Re “Pessoas com TDAH têm QI alto? Essa questão tem sido um tópico quente e controverso no campo do TDAH.
Primeiramente, quanto ao motivo pelo qual pacientes com TDAH têm um QI alto, acho que um internauta explicou muito bem.
“A razão pela qual temos essa ilusão de que pessoas com TDAH têm QI mais alto é por causa do ‘viés da sobrevivência’.”
Devido à falta geral de conscientização sobre o TDAH na maioria das pessoas ao redor do mundo, além disso, a maioria das pessoas com TDAH, que não são tão boas, estão, em sua maioria, fora da Internet.
E a maioria dos grupos de TDAH que aparecem online são mais proeminentes e têm características.
Você não acredita em mim?
Se você não acredita em mim, confira o estudo online “Como é ser altamente inteligente com TDAH?” No tópico “Níveis de renda do TDAH”, você descobrirá que os níveis de renda deles estão além da sua imaginação.
Então, ignoramos seletivamente a maioria da população com TDAH cujo QI é médio e que não se sai bem, enquanto ampliamos a minoria da população com TDAH “boa”.
02 Níveis de TDAH em adolescentes
Em segundo lugar, vamos falar sobre “quociente de inteligência”. Qual é a situação real do QI do grupo TDAH?
Vamos dar uma olhada nos estudos sobre o QI do TDAH em menores e adultos, respectivamente.
Vamos primeiro analisar as diferenças entre o QI de crianças com TDAH de 6 a 18 anos e o QI da população em geral.
Por meio da coleta de dados, vi o projeto de pesquisa de um internauta: “Usando a inteligência geral internacional de Wechsler para determinar o QI de grupos de TDAH de 6 a 18 anos” a conclusão é:
O nível médio de QI de crianças com TDAH é menor do que o de crianças normais.
Alguns hospitais relevantes também divulgaram conclusões semelhantes: o QI total e o índice do fator QI de crianças com TDAH são mais baixos do que os de crianças normais [1]
(Nota: TDAH, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. WISC-IV, Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, 4ª edição)
Então, como o QI de adultos com TDAH se compara ao da população em geral?
03 Nível de QI do TDAH adulto?
A resposta, como você provavelmente pode imaginar, é que adultos com TDAH têm um “nível de inteligência” menor do que a população normal, assim como crianças com TDAH.
Um estudo de 2006 descobriu que adultos com TDAH tinham pontuações gerais de QI mais baixas em testes de inteligência do que aqueles sem TDAH.
Entretanto, a diferença era pequena demais para ser clinicamente significativa.
Isso sugere que apenas um subconjunto de adultos com TDAH (por exemplo, aqueles com comorbidades) pode ter QIs mais baixos em relação aos adultos sem TDAH [2] .
(Média (M) e desvio padrão (DP) do QI de TDAH adulto e do QI da população em geral)
Então, isso é tudo sobre a comparação de QI entre TDAH e a população em geral. Então, você quer saber quais são as diferenças cognitivas entre adultos com QI alto e TDAH e adultos com QI médio?
Em 2017, houve um estudo que mostrou:
Pacientes com TDAH com QI médio apresentam comprometimentos significativos na atenção e na memória de trabalho;
Em termos de memória de trabalho, controle emocional e gerenciamento de comportamento, pacientes com TDAH de alto QI foram menos prejudicados;
O QI pode ser um fator de proteção para a função cognitiva, especialmente a memória de trabalho, em pacientes com TDAH [3] .
A partir deste estudo, pode-se observar que a principal diferença entre adultos com QI alto e TDAH e adultos com QI médio e TDAH é o componente cognitivo da memória de trabalho.
Então, você gostaria de saber mais sobre as diferenças na memória de trabalho entre adultos com TDAH e QI alto e adultos com TDAH e QI médio?
Houve estudos nessa área. Adultos com TDAH geralmente têm deficiências na memória de trabalho, mas aqueles com TDAH de QI alto têm menos deficiências na memória de trabalho do que aqueles com TDAH de QI médio.
Alto QI pode ter um efeito compensatório ou protetor na capacidade de memória de trabalho de pacientes com TDAH [4].
(Diferenças na memória de trabalho entre adultos com TDAH de QI médio e adultos com TDAH de QI alto)
Vendo isso, fiquei muito triste, minha memória de trabalho verbal e espacial ficaram severamente prejudicadas, fiquei com lágrimas de tristeza, embora meu QI não tenha sido testado, mas de acordo com essa conclusão pode-se inferir que meu QI está em um nível baixo ou médio.
Com tantos exemplos de estudos relacionados ao QI do TDAH, a conclusão geral é a seguinte:
1. A pontuação média de QI do grupo com TDAH (crianças, adolescentes, adultos) é menor que a do grupo geral, mas a diferença não é significativa.
2. O QI pode ser um fator de proteção para a função cognitiva de pacientes com TDAH, especialmente a capacidade de memória de trabalho. A memória de trabalho é geralmente prejudicada em TDAH e adultos com TDAH com QI geral, mas TDAH com QI geral é mais severamente prejudicado.
References:
[1] YU Zhenzhu, Zhang Shanhong, Zhong Yunyu, Yang Binrang, ZHONG Yuanxin, WANG Yufeng. Intelligence characteristics of children with attention deficit hyperactivity disorder [J]. Chinese Journal of Mental Health,2019,33(06):416-419.
[2] Pan Meirong, Huang Fang, Zhao Mengjie, Wang Yanfei, Qian Qiujin, Wang Yufeng. Analysis of clinical and cognitive function characteristics of high IQ adults with attention deficit hyperactivity disorder [J]. Chinese Journal of Psychiatry,2017,50(06):425-431.
[3] Zhao Xixi, Sun Li, Wang Encong, Wu Zhanliang, Cao Qing-jiu, Wang Yufeng. Working memory in adults with attention deficit hyperactivity disorder with high IQ [J]. Chin J Mental Health,2014,28(06):417-422. (in Chinese)
[4] Bridgett D J , Walker M E . Intellectual functioning in adults with ADHD: A meta-analytic examination of full scale IQ differences between adults with and without ADHD.[J]. Psychological Assessment, 2006, 18 (1) : 1-14.